Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

04 janeiro 2011

[1323] Ó gente da minha terra!

Tratar o Chefe de Estado, chame-se ele Aníbal, Mário ou António, por manhoso (y otras cositas más) diz tudo sobre a auto-estima e o patriotismo de parte deste povo à beira-mar plantado.
É toda uma razão pela qual esta nação quase milenar se deprime década após década, pedindo desculpa por existir e envergonhando-se dos seus.
Paradoxalmente, chegámos onde os nossos avós bem previram: lá virão os tempos, meu filho, em que os homens sérios serão enxovalhados pelos desonestos!
(Núncio, comentário a "O contra-ataque manhoso de Cavaco Silva", Água Lisa, 4-1-2011)
*
É meu e vosso este fado

Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra

Sempre que se ouve o gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar

Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que recebi

E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar

Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que recebi

(Amália, Mariza)

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