Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

27 setembro 2005

[50] Tende (ainda mais) piedade, Senhor!

Portugal está muito pouco recomendável para se viver...
A mais baixa natalidade da U.E. (e arredores), a mais alta taxa de mães trabalhadoras da OCDE (e, provavelmente, arredores), uma produtividade industrial e agrícola rídicula, um nível baixíssimo de formação científica e tecnológica, excesso de intelectuais, jornalistas e juristas (eu, pecador, me confesso e peço absolvição), escolas e hospitais degradados e degradantes, um desprezo chocante por velhos e pessoas com deficiência, uma política ambiental e desportiva deprimente, uma classe política inominável, ... desculpem, não me peçam mais!

[49] Piedade, Senhor!

"Com tão pungente piedade, bem se percebe a única dúvida que terá assaltado a ex-fugitiva na PJ do Porto: 'o que é que eu estou aqui a fazer? Não era isto que estava combinado. Eu tenho é que ir para o Tribunal de Felgueiras'. De tudo, fica a dúvida se o país anda a gozar connosco. Se acha que somos todos tontos ou mentecaptos. E a certeza de que casos destes, como de outras negociatas e afins, são devastadores para o regime".

Mário Melo Rocha, "Diário Económico", 27-09-2005 (com a devida vénia)

16 setembro 2005

[48] Precisam de mais?

Há três razões para, decidida e justamente, desvalorizar a impulsiva e anacrónica candidatura presidencial de MS:
1. a forma como (des)tratou MA, mais do que um correlegionário, um amigo (?) de mais de 40 anos - na política, como no resto, NÃO vale tudo e esse facto marcará toda a campanha;
2. a mensagem incompreensível e um pouco constrangedora que a candidatura transmite ao regime - de falta de estadismo (ao usar um jornalista e um programa televisivo para apresentar a candidatura), de ausência de candidatos, de pobreza de discurso político;
3. o sinal que o próprio eleitorado emitiria se elegesse MS pela 3.ª (!) vez - o "Rei Só Ares"...

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