Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

30 junho 2007

[497] Só agora percebeu?

"O PS, que os portugueses se habituaram a ver como o defensor da liberdade e da democracia, não passa hoje de um partido intolerante e persecutório, que age por denúncia e tem uma rede potencial de esbirros, pronta a punir e a liquidar qualquer português por puro delito de opinião."
(Vasco Pulido Valente, Público Online, 30-06-2007)

24 junho 2007

[496] Serviço público: Justiça independente

"Associação de Juízes pela Cidadania" (AJpC), "Movimento Justiça e Democracia", "Fórum Permanente Justiça Independente" (www.justicaindependente.net)

[495] A latitude da dignidade

"OAB-PR repudia juiz que proibiu trabalhador de chinelo em audiência:
A seccional do Paraná da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) repudiou a atitude do juiz da 3.ª Vara do Trabalho de Cascavel, Bento Luiz de Azambuja Moreira, que adiou uma audiência porque o trabalhador Joanir Pereira compareceu ao fórum calçado de chinelo de dedos. O juiz alegou que “o calçado era incompatível com a dignidade do Poder Judiciário”. “Num país tropical como o Brasil, uma decisão como essa no âmbito da Justiça é absurda. Um fato como esse deve entrar para os registros das aberrações jurídicas”, disse o presidente da OAB-PR, Alberto de Paula Machado.Para o advogado Marcelo Picoli, que alegou tentar argumentar com o juiz para não adiar a audiência, a atitude de Joanir impediu o acesso do cliente à Justiça. A audiência foi remarcada para 14 de agosto."
(Boletim Última Instância, Sexta-feira, 22 de junho de 2007: www.ultimainstancia.com.br. Cortesia do leitor Panfúcio)

[494] Serviço público (4): Hospital de D.ª Estefânia

13 junho 2007

[493] De novo, o fim da História

“O mundo é dirigido por organismos que não são democráticos, como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio.”
“[É] altura de protestar, porque se nos deixamos levar pelos poderes que nos governam e não fazemos nada por contestá-los, pode dizer-se que merecemos o que temos”.
“Estamos a chegar ao fim de uma civilização e aproximam-se tempos de obscuridade, o fascismo pode regressar; já não há muito tempo para mudar o mundo”.
(José Saramago, cit. in 'Público', 13-6-2007)

07 junho 2007

[491] Late Sunday evening: Things You'd Love to Say at Work, but Can't...

1. I can see your point, but I still think you're full of shit.
2. I don't know what your problem is, but I'll bet it's hard to pronounce.
3. How about never? Is never good for you?
4. I see you've set aside this special time to humiliate yourself in public.
5. I'm really easy to get along with once you people learn to see it my way.
6. I'll try being nicer if you'll try being smarter.
7. I'm out of my mind, but feel free to leave a message...
8. I don't work here. I'm a consultant.
9. It sounds like English, but I can't understand a word you're saying.
10. Ahhh... I see the screw-up fairy has visited us again...
11. I like you. You remind me of when I was young and stupid.
12. You are validating my inherent mistrust of strangers.
13. I have plenty of talent and vision. I just don't give a damn.
14. I'm already visualizing the duct tape over your mouth.
15. I will always cherish the initial misconceptions I had about you.
16. Thank you. We're all refreshed and challenged by your unique point of view.
17. The fact that no one understands you doesn't mean you're an artist.
18. Any connection between your reality and mine is purely coincidental.
19. What am I? Flypaper for freaks!?
20. I'm not being rude. You're just insignificant.
21. It's a thankless job, but I've got a lot of Karma to burn off.
22. Yes, I am an agent of Satan, but my duties are largely ceremonial.
23. And your crybaby whiny-butt opinion would be...?
24. Do I look like a people person?
25. This isn't an office. It's Hell with fluorescent lighting.
26. I started out with nothing & still have most of it left.
27. Sarcasm is just one more service we offer.
28. If I throw a stick, will you leave?
29. Errors have been made. Others will be blamed.
30. Whatever kind of look you were going for, you missed.
31. I'm trying to imagine you with a personality.
32. A cubicle is just a padded cell without a door.
33. Can I trade this job for what's behind door #1?
34. Too many freaks, not enough circuses.
35. Nice perfume. Must you marinate in it?
36. Chaos, panic and disorder – my work here is done.
37. How do I set a laser printer to stun?
38. I thought I wanted a career, turns out I just wanted paychecks.
(cortesia do leitor "mreis")

01 junho 2007

[490] A nossa cruz

"Uso do símbolo não fere caráter laico do Estado, diz CNJ:
A maioria dos membros do Conselho Nacional de Justiça entende que o uso de símbolos religiosos em órgãos da Justiça não fere o princípio de laicidade do Estado. O entendimento ficou expresso no julgamento de quatro Pedidos de Providência que questionavam a presença de crucifixos em dependências de órgãos do Judiciário.
O relator dos processos, conselheiro Paulo Lobo, votou pela realização de consulta pública, via internet, pelo período de dois meses, com o objetivo de aprofundar o debate sobre o assunto. No entanto, o conselheiro Oscar Argollo abriu divergência, apreciando o mérito da questão, no sentido de permitir o uso de símbolos religiosos.
Argollo defende que o uso de tais símbolos constitui um traço cultural da sociedade brasileira e “em nada agridem a liberdade da sociedade, ao contrário, só a afirmam”. O conselheiro foi seguido por todos os conselheiros presentes, à exceção do relator.
O conselheiro Paulo Lobo se disse sem condições de julgar o mérito da questão. “Isto seria uma violação à minha consciência, porque ainda tenho muitas dúvidas”. Em razão disso, embora o entendimento sobre a questão tenha sido majoritário, os Pedidos de Providência não puderam ser concluídos, o que acontecerá em sessão próxima, com a proclamação do resultado da decisão, quando o relator apresentar seu voto.
Cruz da Justiça
Em outubro de 2005, em um congresso de juízes estaduais no Rio Grande do Sul, foi decidido que os crucifixos poderiam continuar adornando as paredes das salas de audiências gaúchas. A decisão foi apertada: 25 votos pela manutenção e 24 contra.
Na ocasião, os juízes entenderam que a ostentação do crucifixo “está em consonância com a fé da grande maioria da população brasileira” e que “não há registro de usuário da Justiça que tenha acusado constrangimento em razão da presença do símbolo religioso em uma sala de audiência”.
A proposta de retirar os crucifixos foi apresentada pelo juiz Roberto Arriada Lorea. Os defensores da idéia argumentaram que a presença do crucifixo causa constrangimento aos seguidores de outras religiões.
De maneira geral, juízes podem optar livremente pela permanência de crucifixos nas paredes de suas salas de audiência. No Supremo Tribunal Federal, dois ministros já se manifestaram contra a manutenção do crucifixo localizado no plenário: Celso de Mello e Marco Aurélio.
Embora manifestem respeito à Igreja Católica, os dois ministros entendem que, desde que Igreja e Estado se separaram, não faz sentido projetar a idéia de que um tribunal que se pretende neutro em relação aos movimentos e manifestações sociais do país projete a noção de que se subordina a algum deles."
[Pedidos de Providência 1.344, 1.345, 1.346 e 1.3629]
(Douglas Miura, repórter da revista Consultor Jurídico, 29-5-2007: cortesia do leitor Panfúncio)

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