Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

11 dezembro 2005

[88] "Não sou um homem de honrarias nem é uma missão pessoal, é uma questão de consciência."

Adivinhem quem fez a declaração acima:
- O Tino de Rãs (jovem ingénuo usado e ridicularizado pelos seus próprios correlegionários);
- Francisco Louçã (jovem democrata que subiu, com enormes dificuldades, a vida a pulso);
- Alberto João Jardim (que se aposentou como professor, carreira que já não exerce há mais de 30 anos);
- José Saramago (a beneficío de quem os dois governos ibéricos concederam um regime fiscal favorável);
- Cavaco Silva (a quem não se conhece fortuna pessoal);
- Jerónimo de Sousa (que não afina nenhuma máquina há mais de 20 anos);
- Paulo Portas (agraciado pela Administração norte-americana pelos altíssimos serviços em prol de uma guerra fora do quadro das Nações Unidas);
- Mário Soares (que viveu, desterrado e humilhado, em Paris e que cobra propinas modestíssimas no seu Colégio Moderno).
A resposta é muito difícil, só mesmo para pessoas com um QI acima do de Manuel Serrão.

4 comentários:

Anónimo disse...

A similitude entre este post e um do Portugal dos Pequeninos é assinalável.
Claro que não se trata de plágio, mas não deixa de ser curioso, como a direita em uníssono ou os seus filhos "intelectuais", apoia(m) o Boliquei-man fazendo passar a mensagem de que com os outros candidatos são as honrarias, a prosápia e o esbanjamento, o móbil das suas candidaturas.
Se ele não vai aproveitar as honrarias, aproveitam-nas a Maria, o Bruno, a Patrícia e o Luís Montez*.
Será que vamos ter uma Dr.ª Manuela Eanes em versão P. João Seabra?
Rebéu-beu pardais ao ninho!

Gorgeous

* ...e os netinhos

Unknown disse...

Tenho afirmado, mas pacientemente repito as vezes que forem necessárias, que não tenho filiação partidária, nunca tive e não vislumbro ter.
Sou um eleitor independente. Não sendo perfeitamente imparcial (tenho, obviamente, convicções e pré-compreensões), pelo menos tento ser isento.
Incluo-me naquele massa de eleitores a quem os politólogos chamam "flutuantes".
Se tivesse que me definir (e o signatário deste comentário sabe-o bem), diria que me inspira a social-democracia reformista.
Ficou claro ou é preciso fazer um desenho?

Anónimo disse...

Resta dizer que para si a 'social-democracia reformista' se resume ao PSD-Cavaquistoide versãao lusa ... Estamos falados ou é preciso fazer um desenho ?

Unknown disse...

Muito obrigado pela sessão psicanalítica gratuita.

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